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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Lisboa




Lisboa

Lisboa é amar a primeira vez
É o prazer da carícia lenta
Ao dobrar de cada esquina
O sufoco de um beijo demorado
Nesse raio de luz dourado
Que tinge de melancolia
As proezas do passado
Palavras de amor espalhado
Ao vento sussurrado
Nos acordes de uma maresia lenta
Que enche de odores desgarrados
O entardecer de um luar trinado
De um fado debruçado
Sobre as esteiras prateadas
De um amor a correr
Até à foz da eternidade.

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