Encontro-me contigo, cada dia,
no teu retrato, naquela fotografia
em que te apanharam desprevenido
que não te conhecia.
Sei que evitavas, disfarçavas, fugias,
escondias e eu não sabia,
a alma torturada, doente, obsessiva
sempre vazia, a recomeçar
cada dia
e eu, não sabia
que amar-te, só,
não bastava nem servia.
Vieste para partir, um dia
e deixar-te nesta fotografia 
tu e eu, cada dia,
sem palavras, nem gestos nem melodia,
só o amor que pedias
e eu não sabia.
 
 
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