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quinta-feira, 12 de setembro de 2013


O meu jacarandá sabe melhor do que eu que é uma árvore e não uma planta ornamental qualquer. Está-me a dizer que precisa de mudar de patamar de incubação, ou seja, passar para a terra. É a linguagem das plantas. Eu sou um apenas um "pau mandado", no mundo do vegetal. A nossa pretensa superioridade advem-nos da nossa miopia existencial. É claro que eu domino o mundo vegetal: posso cortar a água ao jacarandá e ele morre. Sou superior por isso? Ter capacidade para matar a vida, neste caso a vegetal, faz de mim um ser superior? Não achamos isso, pois não? Faz de nós meros assassinos, isso sim e a vida é o que nos diferencia do Universo frio, escuro e improdutivo. Portanto, obedeço ao comando do jacarandá porque a minha função no Universo e o que me superioriza ao resto dos seres vivos é a nossa especial aptidão para fomentar a criação, a vida, a continuidade. Para isso temos consciência: o "Criador" deu-nos ferramentas adicionais para zelarmos zelosa e ativamente pela vida. esse o meu papel em relação com o jacarandá. A fitografia apenas mostra que o jacarandá está impaciente e que não tenho estado devidamente atenta. Traduzido por miúdos: levri uma reprimenda e só por boa-vontade é que não me tira pontos no cartão de ser vivo. Ou não pago multa...isso é que não! Tenho um enorme respeiyo por qualquer forma de vida mas deixar que o meu jacarandá se arme em EMEL so porque aprendeu com os que diariamente andam sob a minha varanda a sacar fundos para alimentar estruturas, isso não. Jacarandá amigo, irás para a terra simtrense do meu jardim mas sem te armares em esperto. Estou atenta e viverás! Mas com calma! Um bom dia para todos e todos a favor da Vida.

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