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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Desconstruir a Intergeracionalidade

Gostei muito do exercício de desconstrução dos pre-conceitos que existem em torno da intergeracionalidade. Parabéns à Ana, cara, corpo e alma do Movimento "Desconstroi" e a todos os que nele participaram. Desafiarmo-nos através do olhar dos outros é um método extraordinário de fomento da inovação e renovação pessoal. As nossas Verdades não são universais e nem sequer o devem ser para nós próprios porque criam gorduras e colestrol nos mecanismos de regeneração e de mobilidade que nos conduziriam para patamares onde podemos olhar o que nos rodeia com outro grau de abertura, tolerância e compreensão. A este mecanismo-trampolim chama-se inovação. E a inovação é fundamental para acompanharmos as exigências da vida. Vimos um filme onde se iam caracterizando as várias gerações ao longo dos últimos 50 anos. Como viveram e vivem o trabalho, o amor, o lazer, o êxito, os fracassos, etc. E verifiquei, não sem uma certa surpresa, de que apesar de estar longe de pertencer à atual geração partilho bem mais dos seus valores e forma de estar na vida e de a viver do que partilho dos valores que são referência da geração que nasceu nos anos 60, como eu. Ou seja, apesar da diferença de idades e de experiência vital, a distância pode ser zero, deixando sem sentido a noção de inter-geracionalidade. A acumulação de experiência pode ser a tal gordura indesejada que nos impede de nos colocarmos na melhor posição para enfrentar as exigências da vida de hoje. Se não soubermos combater esses depósitos de Verdades universais que vamos construindo ao longo da vida...sem abandonar a riqueza que alguns depósitos têm e que podem ser úteis aos que hoje começam o percurso da vida. Engraçado. Muito engraçado. O que devemos transmitir aos mais novos? E o que nos devem eles ensinar? Só o saberemos se soubermos construir um diálogo franco, aberto, construtivo. Lá está! O exercício era mesmo esse: desconstruir para construir. Com base no diálogo, o ouro da vida. Duas coisas a reter: Capital humano e diálogo. Desconstruir e construir. Bravo, Gustavo Freitas! O UAW vai pelo bom caminho.

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