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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Renascer em Sintra



Quatro minutos antes do sol nascer oficialmente já Sintra vai deixando que uma luz ténue e difusa ilumine o seu "skyline", com os recortes originais dos seus "arranha-céus", os sons do bulício matinal dos seus pássaros e passarinhos, o cheiro inconfundível da terra encharcada de água, um amanhecer de placidez e quietude bem diferente de todos os meus cenários anteriores. Neste, a rotina terá forçosamente que ser diferente porque há um dado novo: a Beleza e esta não pode ser reduzida nem se deixa reduzir a uma mera circunstância externa sem qualquer capacidade para moldar a nossa linha existencial. E Sintra, ao amanhecer ou ao crepúsculo, com sol ou chuva ou envolta em nevoeiro é muito mais do que um cenário. É um estado de alma que se cria devido à força e pujança com que a sua Beleza interage com quem ela convive. Apesar de todos os atropelos, é uma espécie de "Sorte Grande" que nos sai poder aqui viver. Bom dia a todos, nos vossos respetivos cenários da alma.

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