E ei-las,
As muralhas de uma ambição
De nacionalidade, de país
De propósitos e destinos
Outrora
Quando havia vontade 
De batalhar, de construir
De erguer, 
De dar aos seus
A terra, o pão e a glória.
Hoje, apenas as pedras
Guardam memória
Dessa época, dessa entrega
Desse olhar, dessa espada
Desse sangue, dessa força
Dessa vontade de ser
Português
Hoje Portugal, o nosso grande país
Arrasta os pés,
Empobrecido, esfomeado
Trocado por três moedas
Vendido a terceiros
Sem eira bem beira
Hoje,
Sem força, sem fé, sem génio
Portugal olha cá de baixo à procura 
de novas aventuras 
Outros horizontes 
Inesperadas bravuras
Impérios e riquezas, 
Sem saber como nem onde

 
 
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