 A grande maioria dos Portugueses (o Estado, como reflexo do que somos, está obviamente incluído) é acionista de uma EMPRESA DE RATING (que podia chamar-se "DUVIDA, PORTUGAL - em vez de acredita, Portugal) que apenas valoriza um ativo chamado CERTEZAS. Se não há uma CERTEZA, ninguém valoriza, ninguém dá crédito, ninguém aposta, ninguém arrisca, ninguém se mexe. O que eu digo é produto deste meu ano de trabalho no terreno, junto de centenas de pessoas, instituições, empresas, autoridades. Vem-me sempre à cabeça a sátira de Gil Vicente na qual o anjo "TODO O MUNDO" e o seu camarada "NINGUÉM" se vangloriam das suas virtudes, a subtileza do non-sense estando na contradição que nasce devido aos nomes que têm. No Portugal de hoje, TODO-O-MUNDO quer trabalho, riqueza, bem-estar, felicidade, casa, carro, escola, pontes, estradas, subsídios inclusivamente novas oportunidades e novos horizontes dando como certo, certíssimo que para que isso NINGUÉM precisa de dar valor a nada, de apostar em nada, de procurar nada, de sonhar nada, de imaginar nada, de arriscar em NADA. Já estou habituada a que me perguntem (os mais desinibidos) ou deixem pairar no ar (os mais trocistas) "A Dra. tem a certeza disso?"...Eu tenho duas: a de que todos morremos e uma segunda que me é dada pelos anjos: que só saímos deste pântano quando o anjo NINGUÉM buscar CERTEZAS e TODO-O-MUNDO quiser ARRISCAR. Faziam mais pelo país se obrigassem as pessoas a ler Gil Vicente com cabeça do que os milhares de apoios que inventam em todo lado e a todos os níveis para dar certezas às pessoas...Eu cá não sou acionista dessa empresa de rating.
A grande maioria dos Portugueses (o Estado, como reflexo do que somos, está obviamente incluído) é acionista de uma EMPRESA DE RATING (que podia chamar-se "DUVIDA, PORTUGAL - em vez de acredita, Portugal) que apenas valoriza um ativo chamado CERTEZAS. Se não há uma CERTEZA, ninguém valoriza, ninguém dá crédito, ninguém aposta, ninguém arrisca, ninguém se mexe. O que eu digo é produto deste meu ano de trabalho no terreno, junto de centenas de pessoas, instituições, empresas, autoridades. Vem-me sempre à cabeça a sátira de Gil Vicente na qual o anjo "TODO O MUNDO" e o seu camarada "NINGUÉM" se vangloriam das suas virtudes, a subtileza do non-sense estando na contradição que nasce devido aos nomes que têm. No Portugal de hoje, TODO-O-MUNDO quer trabalho, riqueza, bem-estar, felicidade, casa, carro, escola, pontes, estradas, subsídios inclusivamente novas oportunidades e novos horizontes dando como certo, certíssimo que para que isso NINGUÉM precisa de dar valor a nada, de apostar em nada, de procurar nada, de sonhar nada, de imaginar nada, de arriscar em NADA. Já estou habituada a que me perguntem (os mais desinibidos) ou deixem pairar no ar (os mais trocistas) "A Dra. tem a certeza disso?"...Eu tenho duas: a de que todos morremos e uma segunda que me é dada pelos anjos: que só saímos deste pântano quando o anjo NINGUÉM buscar CERTEZAS e TODO-O-MUNDO quiser ARRISCAR. Faziam mais pelo país se obrigassem as pessoas a ler Gil Vicente com cabeça do que os milhares de apoios que inventam em todo lado e a todos os níveis para dar certezas às pessoas...Eu cá não sou acionista dessa empresa de rating.E por isso vou a correr escrever. Para que as ideias escorram depressa para o papel e dêem espaço às novas que se apressam a tomar forma. Escrever é forrar as paredes interiores de ideias arrumadas.
quinta-feira, 5 de maio de 2016
Como TODO-O-MUNDO busca certezas e NINGUÉM quer arriscar
 A grande maioria dos Portugueses (o Estado, como reflexo do que somos, está obviamente incluído) é acionista de uma EMPRESA DE RATING (que podia chamar-se "DUVIDA, PORTUGAL - em vez de acredita, Portugal) que apenas valoriza um ativo chamado CERTEZAS. Se não há uma CERTEZA, ninguém valoriza, ninguém dá crédito, ninguém aposta, ninguém arrisca, ninguém se mexe. O que eu digo é produto deste meu ano de trabalho no terreno, junto de centenas de pessoas, instituições, empresas, autoridades. Vem-me sempre à cabeça a sátira de Gil Vicente na qual o anjo "TODO O MUNDO" e o seu camarada "NINGUÉM" se vangloriam das suas virtudes, a subtileza do non-sense estando na contradição que nasce devido aos nomes que têm. No Portugal de hoje, TODO-O-MUNDO quer trabalho, riqueza, bem-estar, felicidade, casa, carro, escola, pontes, estradas, subsídios inclusivamente novas oportunidades e novos horizontes dando como certo, certíssimo que para que isso NINGUÉM precisa de dar valor a nada, de apostar em nada, de procurar nada, de sonhar nada, de imaginar nada, de arriscar em NADA. Já estou habituada a que me perguntem (os mais desinibidos) ou deixem pairar no ar (os mais trocistas) "A Dra. tem a certeza disso?"...Eu tenho duas: a de que todos morremos e uma segunda que me é dada pelos anjos: que só saímos deste pântano quando o anjo NINGUÉM buscar CERTEZAS e TODO-O-MUNDO quiser ARRISCAR. Faziam mais pelo país se obrigassem as pessoas a ler Gil Vicente com cabeça do que os milhares de apoios que inventam em todo lado e a todos os níveis para dar certezas às pessoas...Eu cá não sou acionista dessa empresa de rating.
A grande maioria dos Portugueses (o Estado, como reflexo do que somos, está obviamente incluído) é acionista de uma EMPRESA DE RATING (que podia chamar-se "DUVIDA, PORTUGAL - em vez de acredita, Portugal) que apenas valoriza um ativo chamado CERTEZAS. Se não há uma CERTEZA, ninguém valoriza, ninguém dá crédito, ninguém aposta, ninguém arrisca, ninguém se mexe. O que eu digo é produto deste meu ano de trabalho no terreno, junto de centenas de pessoas, instituições, empresas, autoridades. Vem-me sempre à cabeça a sátira de Gil Vicente na qual o anjo "TODO O MUNDO" e o seu camarada "NINGUÉM" se vangloriam das suas virtudes, a subtileza do non-sense estando na contradição que nasce devido aos nomes que têm. No Portugal de hoje, TODO-O-MUNDO quer trabalho, riqueza, bem-estar, felicidade, casa, carro, escola, pontes, estradas, subsídios inclusivamente novas oportunidades e novos horizontes dando como certo, certíssimo que para que isso NINGUÉM precisa de dar valor a nada, de apostar em nada, de procurar nada, de sonhar nada, de imaginar nada, de arriscar em NADA. Já estou habituada a que me perguntem (os mais desinibidos) ou deixem pairar no ar (os mais trocistas) "A Dra. tem a certeza disso?"...Eu tenho duas: a de que todos morremos e uma segunda que me é dada pelos anjos: que só saímos deste pântano quando o anjo NINGUÉM buscar CERTEZAS e TODO-O-MUNDO quiser ARRISCAR. Faziam mais pelo país se obrigassem as pessoas a ler Gil Vicente com cabeça do que os milhares de apoios que inventam em todo lado e a todos os níveis para dar certezas às pessoas...Eu cá não sou acionista dessa empresa de rating.
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