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sábado, 31 de outubro de 2015

A sabedoria dos 92 anos de Adriano Moreira


Há muitas pessoas inteligentes e cultas, analistas fantásticos, no mundo e ao nosso alcance mas nem todas podem analisar a realidade através de uma lupa de 92 anos.
Sintra. Tarde de sábado. Lareira, café, cigarros, música. Perfeito para ler. Para ouvir estes cabelos brancos serenos, inteligentes, cultos, experientes, sábios a falar do nosso tempo. Do tempo dele que em parte também é o meu. E ir saboreando, um a um os pensamentos e seguir a linha da análise e do raciocínio. São comentários em voz alta sobre questões que a mim me ocupam e também preocupam que sobem lentamente pela coluna de fumodos cigarros pensativos. Portugal, a Europa, Salazar, a Revolução, os partidos, a democracia, o Estado, a Universidade, o Presidente, a família, o amor, a pobreza, a viabilidade do país, a quebra dos afetos e muitos mais temas passados em revista e comentados através da lupa de uns Valores e Princípios que se sentem sólidamente enraizados no seu ser. Falo deste grande Senhor que é Adriano Moreira e do livro que apela à mudança para recuperar o que é fundamental. E é sobre o que ele identifica como fundamental que vale a pena refletir. Porquê? Pela longevidade da experiência. 

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