Não me
procures em ti
Porque
nem eu sei quem sou
De
tantos que sou,
Tantos
quanto
me fazem
sentido
Quando
me procuro
E penso
que me encontrei.
Não.
Não me encontrarás
Procurando-me
em ti ou em mim
Ou a
mim, que me procuro
Há
tempos e anos sem fim
Em vão
pensando
Que
sou, alguém
Que não
sou.
Sou
peregrina de mim
Caminho,
errante, declinando-me
Sem
rumo, à procura de um ser
Que
possa ser em mim
E,
assim sendo, ser também em ti
O que
procuras de mim.
 
 
Sem comentários:
Enviar um comentário