E por isso vou a correr escrever. Para que as ideias escorram depressa para o papel e dêem espaço às novas que se apressam a tomar forma. Escrever é forrar as paredes interiores de ideias arrumadas.
A escuridão. É negra. Imensa. Vasta, uniforme. Estática e densa, distante, fria e só. Não começa nem acaba, está, cobre, envolve, é espaço e tempo, impõe-se, é silêncio. A alma, impenetrável, espelhada na infinita solidão do Universo.
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