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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013


Pego no livro de Daniel Cohn-Bendit e Guy Verhofstadt sobre a Europa. Advogam uma revolução post-nacional. Primeira página? O de sempre. "Estamos a ser iltrapassados por..." Mau humor. Começamos mal. Continuo. "A Europa é um Continente de cabelos grisalhos..." E?, pergunto-me. Qual o mal? Somos um peso? Somos um desperdício? Somos emplastros? A verdadeira revolução poderia vir destes cabelos grisalhos cheios de experiência, cheios de vida e ainda cheios de energia. Porque se faz este raciocinio tão basico? Eu sou grisalha e vejo que tenho tanta ou mais energia, curiosidade, capacidade inovadora e de adaptação que os milhões de jovens que andam pelo mundo. Não somos um peso, não! Somos o capital humano mais qualificado que a Historia da Humanidade jamais produziu. No dia em que nos fartarmos de ser vistos como chumbo num mundo volatil, efímero e transitorio. Pego no "Riem ne s'oppose à la vie", da Delphine de Vigan. Um romance sobre a mãe. Muito mais construtivo e enriquecedor.

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