Sabias, amigo, que tenho chorado dia e noite a tua morte sem que saiba explicar o porquê desta violenta descarga emocional que percorre as minhas veias e a minha alma e desaba em lágrimas que brotam pela tua ausência, mas que, inexplicavelmente, também me ajudam a superá-la, serás tu, a dar-me a mão para que não me deixe levar pela emoção que em nada ajuda a seguir em frente aproveitando todo o bom que deixaste entre nós. Sintra é a paisagem ideal para ir bem ao fundo na dor que me atormenta e ressurgir pelas cores com que nos renova a alma de esperança e pelos horizontes que nos oferece até perder o mar de vista. Choro de tristeza e de alegria, de dor e de esperança, de tormento e de paz. São lágrimas que não acabam uma vida senão que a começam. A maior homenagem que posso pagar ao meu amigo que hoje habita o Universo e é mais uma das cores que nos fazem chorar e ao tempo nos animam a olhar com alegria para o futuro. É isso.
29 julho 2024
 
 
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